A Feira do Empreendedor do Sebrae de São Paulo foi um sucesso de público e de conteúdo. Cerca de 150 mil pessoas, de 07 a 10 de abril, puderam conferir o que há de novo nesse setor que só cresce no Brasil, que tem o Estado de São Paulo como o principal polo do país em pequenos e micro negócios, segmento empreendedor em alta, considerando que no Brasil existem 6,4 milhões de estabelecimentos e desse total, 99% são micro e pequenas empresas.
Em meio a programação da feira, uma em especial se destacou: “Talk show Negócios e soluções inclusivas”, na noite de 07 de abril, com moderação da repórter Flávia Cintra e os painelistas: Dr. André Sugawara, médico fisiatra da Rede de Reabilitação Lucy Montoro; a coordenadora de projetos, Lara Souto; e a especialista em Moda Inclusiva, Daniela Auler.O Secretário Adjunto, Luiz Carlos Lopes, e a Secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, Dra. Linamara Rizzo Battistella, prestigiaram o evento. Daniela Auler demonstrou aos empreendedores algumas peças de vestuário acessível como possibilidade de investimento e inovação.
O objetivo foi apresentar ao público, com cerca de 50 empreendedores, que o mercado de consumo inclui as pessoas com deficiência, que no Brasil reúnem mais de 45 milhões e no estado de São Paulo chega perto de 10 milhões. Dra. Linamara destacou investimento do Estado de São Paulo de cerca de 150 milhões no setor. “Acima de tudo, a inovação, formação de novas gerações, produtos e serviços para estimular o empreendedor passam pela a construção de uma sociedade sustentável”, afirmou a Secretária que mantém o Prêmio Melhores Empresas para Trabalhadores com Deficiência, que tem entre suas categorias o reconhecimento do empreendedorismo entre as pessoas com deficiência.
“Temos o empreendedor que emprega pessoas com deficiência e a pessoa com deficiência como empreendedora, uma grande capacidade de olhar para suas próprias necessidades e transformar isso em soluções para a sociedade. Mas sob o aspecto de empreender, o mercado da deficiência não precisa ser necessariamente uma coisa da pessoa com deficiência. Aliás, a pessoa com deficiência não é só uma questão da pessoa com deficiência, é uma questão da sociedade. Quando a gente transforma a sociedade, trazendo a sensibilidade, melhorando as ferramentas de comunicação e informação, melhorando as atitudes, nós estamos falando de quebrar barreiras, de mudar o jeito de fazer, então esse mercado nos interessa”, acentuou Dra. Linamara.
“A maioria das soluções que interferem na sua vida, na minha vida, na vida de todos, são soluções que independem de pequenos investimentos, pequenas modificações, e de grandes atitudes”, completou a Secretária.